O Dia de São João é comemorado em 24 de junho, data de nascimento de São João Batista.
João Batista era um profeta, primo de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, João foi enviado por Deus para preparar o mundo para a chegada de Cristo. Quando sua mãe Isabel engravidou, ela e o marido Zacarias já haviam passado muito da idade de ter filhos.
Por causa do voto que fizera na adolescência de passar a vida a serviço de Deus, João não podia cortar o cabelo nem consumir bebida alcoólica. Vivia em uma gruta no deserto, vestia-se com peles de animais e se alimentava de plantas e frutas – os “gafanhotos” de que a Bíblia fala na verdade são árvores que produzem um fruto adocicado, também chamadas de figueiras-do Egito.
Ficou conhecido por dedicar sua vida a pregar a vinda do Messias, que estabeleceria na terra o Reino dos Céus, e batizar os judeus como forma de penitência e preparação. Ele dizia que batizava com água, mas logo viria Aquele que iria batizar com fogo e com o Espírito Santo.
Antes de iniciar sua vida pública, Jesus foi ao rio Jordão para ser batizado por João Batista. João disse que não era digno de batizar o Filho de Deus, mas Jesus o convenceu a fazê-lo.
Foi preso no ano 26, por ordem do Rei Herodes Antipas, acusado de liderar uma revolta popular, e decapitado a pedido da sobrinha do rei, Salomé. O motivo: João acusara a mãe da moça de adultério.
Festas juninas
As festas juninas surgiram na Idade Média para homenagear três santos populares lembrados durante o mês de junho: São João (dia 24), Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29). São importantes no Norte da Europa, em Portugal, Espanha, França, Ucrânia, Polônia, partes do Reino Unido, Austrália e outros países de tradição cristã.
Trazidas ao Brasil pelos colonizadores portugueses, tornaram-se parte do folclore nacional, especialmente no Nordeste, onde surgiram os costumes da roupa caipira e das comidas feitas com milho. As festas também são muito populares no interior de São Paulo, com pequenas adaptações culturais, como a animação por músicos sertanejos no lugar do forró nordestino.
Símbolos das festas juninas
- Fogueira: é uma “cristianização” do costume pagão de acender uma fogueira no dia 25 de junho, em celebração ao Solstício de Verão.
- Balões e fogos: tradição em Portugal, servem para “despertar” São João Batista. Os portugueses amarram papéis com pedidos nos balões, proibidos no Brasil devido ao alto risco de incêndio.
- Mastro de São João: também vem de uma festa pagã onde se levantava o chamado “mastro de maio”. Hoje carrega uma bandeira com a imagem do santo e é carregado de simbolismo cristão.
- Quadrilha: era uma dança de salão francesa, trazida ao Brasil pelos nobres do século XIX – que copiavam tudo o que fosse moda em Paris. Aqui, fundiu-se a ritmos locais e caiu no gosto da população rural.
Fonte: http://www.diasferiados.com.br/dia-de-sao-joao.php